O ex-Presidente da Índia, Avul Pakir Jainulabdeen Abdul Kalam, definiu uma biblioteca virtual como o lugar “onde o passado encontra o presente e cria o futuro”. Em que pese o idealismo da definição, uma biblioteca virtual não é só isso. Ela representa a definitiva democratização do conhecimento, pois em apenas um ou dois cliques, qualquer pessoa pode ter acesso a estantes de bibliotecas do mundo todo, que colocam à disposição parte de seu acervo. Um acervo que cresce todos os dias e passa por cima dos interesses comerciais que ainda circundam o livro ou qualquer repositório de conhecimento.
O Banco da Poesia abre sua Biblioteca Virtual que será enriquecida gradativamente, por meio de pesquisa na Internet. Nossos leitores e correntistas estão convidados a sugerir outros endereços. Evidentemente, limitaremos nosso universo ao campo da poesia.
Também publicaremos os endereços de páginas dedicadas a poetas e poesia.
E iniciamos com o acervo do portal Domínio Público, mantido pelo governo federal, que guarda 21 obras de Fernando Pessoa, cujos endereços diretíssimos estão registrados abaixo. Para quem quiser conhecer todo o portal, basta clicar no logotipo.
Obras de Fernando Pessoa
- Cancioneiro
- Cancioneiro
- Do Livro do Desassossego
- Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco.
- Livro do Desassossego
- Mensagem
- O Banqueiro Anarquista
- O Eu profundo e os outros Eus.
- O Guardador de Rebanhos
- O pastor amoroso
- Poemas Inconjuntos
- Poemas Traduzidos
- Poemas de Fernando Pessoa
- Poemas de Ricardo Reis
- Poemas de Ricardo Reis
- Poemas de Álvaro de Campos
- Poemas de Álvaro de Campos
- Poemas de Álvaro de Campos
- Poemas em Inglês
- Poesias Inéditas
- Primeiro Fausto
Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes
http://www.cervantesvirtual.com/bib_autor/mbenedetti/
ou clique na foto
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Biblioteca Mundial Digital
ou clique no logo
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Biblioteca Europeana
http://www.europeana.eu/portal/
ou clique no logo
Cleto, muito boa essa iniciativa de criar “BANCO DE POESIA”, que pelo visto demonstra ser de muita de boa qualidade e vai ao encontro do universo poético em todos os níveis possíveis. É um presente para nós todos que modestamente nascemos para a poesia. Parabéns!
Nana
Pingback: Os poetas não morrem « Banco da Poesia
Cleto. Vivemos uma época difícil. Muita coisa interessante poderia ser inventada. Sua habilidade em sempre trazer inovações é muito importante, nesta época em que parece que tudo já foi inventado e nada mais resta a ser feito. Pena que tenhamos que nos preparar para viver o que nos resta, numa época tão conturbada e indefinida. Até os partidos políticos têm suas plataformas muito semelhantes, pois as ideologias se exauriram e no mundo atual dão a imprfessão que o que resta a fazer é procurar meios de protelar o fim. Parabéns pelo Banco da Poesia e muito sucesso, J.Defreitas
CLETO, QUE BOM SABER DE VC.
ESTADOS QUE ESTÃO.
ESTADOS QUE NÃO ESTÃO.
EIS O MISTE’RIO DA PINTURA
PODER ESTAR EM ESTADOS QUE NÃO ESTÃO.
JANETE FERNANDES
Meus Pés (14/04/2011)
Quando os meus pés falarem, todos saberão por onde andei, o que fiz e sobre os mundos em que pisei. Porém, de antemão, saibam todos que a sensibilidade viva é sentida apenas por eles. Vive-se tanto a cada pisada leve na grama, cada forte “pisão” no concreto quente das grandes cidades e a cada pegada na areia, deixadas pra trás com todas aquelas boas e más lembranças. Com a ajuda dos meus pés, fui astro-rei, astronauta, lunático, sonhador, pequeno príncipe, grande poeta das línguas mortas, mendigo e até mesmo dono do mundo.
Ah, meus pés… Gosto tanto deles que sei de cada detalhe e marca entre meus dedos pequeninos e com formato arredondado – lembrando às vezes, pequenas bolinhas de gude cortadas ao meio. Recordo-me também, de cada boca onde ele esteve e de cada língua que não se conteve… Gosto dele limpo, sujo, seco, molhado, apenas gosto, simplesmente gosto. Quando meu passo é suave e silencioso, lembro-me de ser sempre um pássaro alçando vôos longínquos. Quando meu passo é bruto, lembro-me de ser sempre uma grande rocha fincada na terra. Ah, se eles falassem..! As pessoas saberiam tanto e tanto, a ponto de eu deixar de ser um segredo, mas enigma mesmo vem lá de baixo, onde estão os meus pés. Esses que suportam a massa corpórea minha e transliteram cada verso deixado por eles mesmos naquele grande livro que criei na minha imaginação, facilitando a compreensão de um todo. Cá estão eles, subindo, descendo, indo, voltando – incansáveis guerreiros meus.
Já nem penso mais viver sem eles. Idéias absurdas surgem sempre, pelo simples fato de amá-los tanto e tanto que a cabeça gira em torno tão somente deles. Vigiando a minha introspecção, meus pés estão sempre aqui, ali, lá, aculá, sempre em todo lugar. Se eles falassem, o mundo riria mais, crianças chorariam menos e a vida duraria uma eternidade. “Mas, pés não falam e a alusão caótica que faço a mim mesmo é um mero sonho que acaba nunca..!”
Mauri Zeügo
Berçário de estrela sobre o véu da noite.
Dorme meu anjo feche os olhos que o sonho logo vem . Os bebês obedecem também . Fazes de lua a onda . Abraça a praia e beija o seus pés. Eu no oceano à deriva no convés, sei que me queres e espera a minha chegada.
Sentada areia ouvindo o som do mar. Despertando a madrugada, os raios cruzam o céu com os primeiros raios de sol. Se chover agora é saudades de ti Mari sol.
Título. Fases de lua.
Autor. Ademilton Alves Batista dos Santos.
Face. Milton Jhones
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Sabe qual é o problema deste século é que todo o burro idiota tem direito a uma opinião mesmo que não valha de nada!
Poesia é o último endereço do poeta!
Poesia é o caminho trilhado entre a vida e a morte;
É a marca de quem nasce, cresce e vive a solidão!
Poesia é o desejo, o sonho, a respiração e a inspirao;
É o suor misturado á poeira da estrada da vida…
Poesia é mais do que tudo é a alma do mundo,
Ascendente de todos os sons,vozes e sussurros…
Poesia é tudo aquilo que que você quer que ela seja…
(trecho do poema: Poesia é a Vida, de Mário Khamud Alli – 1984 )