Manoel de Andrade, um dos primeiros correntistas do Banco da Poesia, foi entrevistado pelo programa Perfil Literário, da Rádio Unesp (SP), dirigido pelo jornalista Oscar D’Ambrosio, coordenador de imprensa da ACI da Unesp e responsável pelo blog http://perfilliterario.wordpress.com/ e pela página http://www.artcanal.com.br/oscardambrosio. Na entrevista, que pode ser ouvida no áudio abaixo incorporado, Manoel fala de sua infância junto ao mar, sua iniciação poética, o sonho frustrado de ser marinheiro (e compensado em belas obras sobre o mar e seus navios), além de tentar traduzir em palavras o que é ser poeta e dizer alguns de seus poemas. Vale a pena ouvir. Com a sua entrevista, inauguramos mais uma mídia de comunicação do Banco.
Para quem quiser ouvir outras entrevistas do Peril Literário, feitas sempre com destacados nomes da literarura, informamos que a Unesp FM é uma unidade vinculada ao Centro de Rádio e Televisão Cultural e Educativa da Universidade Estadual Paulista. Sediada no câmpus de Bauru, a emissora inaugurou as suas transmissões no dia 13 de maio de 1991. Com potência de transmissão de 3.000 watts e antena de 41 metros, a emissora atinge um raio de 100 km, atendendo a cidade de Bauru e região, podendo ser sintonizada em 105,7 MHz. Na Internet o endereço é http://radio.unesp.br. Perfil Literário iniciou suas entrevistas em janeiro de 2009.
Ouvi-lo de viva voz, contando suas intermináveis aventuras
em busca da liberdade, é um privilégio.
Marinheiro de muitos mares, querido amigo, encontrou finalmente seu porto seguro onde pode agora recordar serenamente esses tempos duros mas que nunca deixam de ser lembrados com um misto de saudade e aquela calma que sempre fica no coração daqueles que bem ou mal, seguiram o caminho que seu coração lhes indicava: a luta pela liberdade.
Esta rota única e marcante para aqueles que acreditam que a coisa mais importante que o homem pode desfrutar é isso mesmo, a sua liberdade, é a rota que marca os nossos destinos. E chegar ao fim, com a certeza que demos a nossa vida pela conquista da nossa, e da dos nossos irmãos, é uma vitória. Pena nem sempre sermos compreendidos. Pena que muitos poucos se lembrem que nascemos para sermos livres,
para vivermos livres. Aquele que se deixa subjugar, vendendo-se ou vendendo seu povo ,nem na morte encontrará essa realização plena de se sentir ”um homem livre”.É sempre prisioneiro da sua cobardia.Haverá tristeza maior? Parabéns, querido amigo, por nunca ter deixado de acreditar… De ter fé… e, principalmente, por ter tanto amor
para dar aos outros: conhecidos e desconhecidos.
Um abraço.
Vera Lucia