Não esqueçam: hoje, quinta-feira, dia 4 de fevereiro de 2010, é dia de cantarmos parabéns pra Walmor Marcelino na Biblioteca Pública do Paraná, às 19 horas. E vamos conhecer seu último livro, Ulciscor, que será lançado como homenagem aos 80 anos de nascimento do escritor, jornalista e poeta.
ClustrMaps
Correio
Eventos
-
Últimos Depósitos
Arquivos
- fevereiro 2021
- maio 2020
- abril 2019
- março 2019
- dezembro 2018
- julho 2018
- dezembro 2017
- junho 2017
- março 2016
- junho 2014
- abril 2014
- março 2014
- fevereiro 2014
- janeiro 2014
- dezembro 2013
- novembro 2013
- março 2013
- janeiro 2013
- junho 2012
- abril 2012
- março 2012
- fevereiro 2012
- dezembro 2011
- novembro 2011
- outubro 2011
- setembro 2011
- setembro 2010
- agosto 2010
- julho 2010
- junho 2010
- maio 2010
- abril 2010
- março 2010
- fevereiro 2010
- janeiro 2010
- dezembro 2009
- novembro 2009
- outubro 2009
- setembro 2009
- agosto 2009
- julho 2009
- junho 2009
- maio 2009
- abril 2009
- março 2009
Páginas
-
Junte-se a 539 outros assinantes
Comentários recentes
Domains Box em Comente sobre a situação no… Blake Hendricks em Duas solidões de Francisco… Celina Castilho Neia… em Socorro! Celina Castilho Néia… em Poema de amor e guerra Paulo William em Ora, pois! Niria em Virginia revisitada Geraldo Reis em Nova página: Gilberto Mendonça… luizjosedossantos194… em Croniqueta de Natal cdeassis em Nilson Monteiro, novo e ilustr… João em Nilson Monteiro, novo e ilustr…
Estive quinta feira, dia 04, na merecida homenagem aos 80 anos de Walmor Marcelino e lançamento de seu livro Ulciscor. O evento foi aberto com as palavras do nosso querido Cláudio Fajardo, diretor da Biblioteca Pública do Paraná, saudando, com sua invejável linguagem, o amigo de muitas trincheiras e abordando a obra literária e o pensamento político do Walmor.
Muita gente, canais de TV filmando e um programa onde amigos leram alguns de seus poemas e escritos políticos intercalados com trechos de uma de suas entrevistas, exibida em data-show num telão ao fundo. Jornalistas, políticos, poetas, atores, muitos dos seus velhos camaradas do Partido Comunista, admiradores e leitores dos seus mais de 30 livros.
Li o seu poema As Mães da Praça de Maio e, em nome do João Bosco Vidal — que o conheceu depois da anistia —, o seu poema Culpa. No final da primeira parte foi interpretada a canção lembrando o encontro de Walmor com o guerrilheiro Carlos Lamarca, com letra do próprio poeta e música e interpretação de Genson Biantinez.
O evento foi encerrado com meu preito de gratidão ao Walmor que, em 2002, marcou meu reencontro com a poesia depois de 30 anos de abstinência literária ao incluir meus poemas na antologia Próximas Palavras, e me estimulando a voltar a escrever.
Posteriormente foi inaugurada, no saguão do auditório, a sua imagem em mosaico feita pelo artista equatoriano Javier Guerrero, num comovente tributo de Cláudio Fajardo ao amigo e ao velho companheiro de lutas nos “anos de chumbo” da ditadura militar.
Conheci o Walmor na década de 60. Éramos uma meia dúzia de “ratos” de livraria da Ghignone, naquele saudoso tempo em ela ainda abria suas portas na Rua das Flores.
Ali, no final das tardes, chegava o livreiro Aristides Vinholes, o poeta e crítico literário Sérgio Rubens Sossella, o publicitário e romancista Jamil Snege, o poeta e contista Nelson Padrella, o grande polemista Walmor Marcelino e eu, que estreava naqueles anos na poesia. Mas toda aquela memorável agenda vespertina se fechou para sempre depois que a Ditadura lançou o AI-5, em 13 de dezembro de 68, e muitos de nós passamos a respirar numa atmosfera de medo e de pressentimentos. O marxista Vinholes sumiu, o Walmor foi preso e eu fugi para a América Latina. Eu só encontraria o Walmor no século seguinte.