Poesia e Internet. Uma linguagem e um instrumento de comunicação. Talvez os poetas mais antigos, em suas solidões nos autoconfessionários da alma, nunca imaginaram que, um dia, estariam tão próximos de seus leitores. Sem preconceitos e sem barreiras geográficas. O Banco da Poesia registra depoimentos de pessoas simples, a manifestar seu gosto pela poesia. E, nesta interação instantânea, nosso blog, assim como milhões de sites publicados na rede, percorre os caminhos das estrelas e atinge habitantes de qualquer parte do planeta sensíveis ao mundo da poesia.
Começamos, em nossos primeiros dias, a travar contato com o poeta espanhol Francisco Cenamor, que edita o blog Asamblea de Palabras. Ele já é nosso correntista e registrou por lá a entrada do Banco da Poesia na rede. Depois publicamos poemas de Vera Lucia Kalahari, que vive em Angola e percorre as sendas da África ainda misteriosa e sofrida. Imediatamente ela nos chama de amigo e se corresponde conosco como se fôssemos vizinhos de janela. Mas outro português, lá na cabeça da Europa, lê seus poemas e os republica em seu blog. E nos manda um simpático recado:
“Olá, Cleto de Assis
Parabéns pelo seu bonito e útil blogue.Tomei a liberdade de republicar um poema da Vera Lúcia publicado no seu blogue.
Rui Moio.” http://sentirsentidos.blogspot.com/2009/08/viagem.html
Nosso mais recente amigo de infância foi mais longe: reproduziu o texto publicado no Banco da Poesia no Google Reader, ampliando ainda mais a leitura do que publicamos. E nos abre um relicário de belos poemas de vasto panorama da lusofonia.
Também já não quer dizer nada imaginar que o Timor Leste está lá do outro lado da Terra. Logo após à publicação de cinco poemas de poetas timorenses, obtivemos respostas amoráveis, a primeira já consignada no post específico, que nos recomenda outros poetas timorenses: “Este Banco de Poesia (está de parabéns pela iniciativa e assim é mais um a divulgar Timor Leste) que não esqueça esses que sentem Timor de uma forma tão sensível. Sem egoísmos, publiquem os seus trabalhos, porque eles são arte genuína de Timor do Sol Nascente”, nos diz J. Rodrigues Sarmento, lá do outro lado da Terra, editor do blog Aqui é Timor-Leste.
E também de imediato nos vem a notícia de que o Banco da Poesia foi recomendado ao leitores do blog Uma Lulik , também do Timor Leste, como “um blog em destaque – Visite o blogue Banco da Poesia e leia poesias de Crisódio T. Araújo, Fernando Sylvan, Jorge Barros Duarte, Jorge Lauten e Ruy Cinatti ilustradas com belas imagens representativas”.
Já o responsável pelo site social Portugalmaresias, João Raimundo Goçalves, de Costa de Caparica, Portugal, nos dá conta que criou “um espaço de amizade onde se cruzam a poesia e a prosa, os cheiros e os sabores da Lusofonia”. E nos convida a participar (convite aceito!) do seu recanto eletrônico.
E por aí vamos. A encurtar os mares e aproximar as terras à vista. A criar amizades e fortalecer solidariedades. Graças à poesia. (C. de A.)
🙂
É amigo Cleto… ainda bem que eu vivi pra ver isso. Um mundo sem foronteiras, pelo menos no virtual. Muita gente fala mal da internet, mas eu só encontro coisa boa. Talvez, por que eu só procure gente boa como você e os que tecem essa teia de palavras… Bom, vou me atualizar das novidadades aqui do banco. Já vi que tem depósito meu e agradeço imensamente, amigão. To indo pra SC semana que vem pra fazer umas poesiaradas por lá.
Abração.